Pessoas sem moradia também têm direito ao
atendimento de saúde. É o projeto Consultório na Rua, criado em 2011 pelo
Ministério da Saúde, que busca auxiliar o acesso da população em situação de
rua aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna, atenção
integral à saúde para esse grupo populacional que se encontra em condições de
vulnerabilidade.


Funcionando como uma ponte entre o grupo
populacional e a atenção básica e de média e alta complexidade, cada equipe do Consultório
na Rua atente cerca de 20 pessoas por dia. São
ofertados curativos, vacinas, kits de higiene e
prevenção, quando há necessidade são viabilizadas consultas com clínicos,
dentista. A equipe realiza também a confecção de cartão
SUS, dá suporte psicólogo, campanhas,
palestras de educação em saúde, com temas como a tuberculose, que é uma doença
que costuma acometer esse grupo populacional.
"São pessoas em situação difícil e costumamos
dar o máximo de suporte a eles, procuramos dar assistência, quando encontramos
alguém em situação debilitada viabilizamos o internamento", explica
a técnica de enfermagem que também integra a equipe, Rejane
Rodrigues.
O Consultório na Rua
atua também como uma extensão dos serviços de saúde, levando para
a rua serviços da atenção básica, como por exemplo, com o pré-natal, fazendo
o acolhimento a gestante, vacinas, e ausculta de batimentos cardíaco
fetal.
Cada equipe do Consultório na Rua
busca criar um vínculo com os usuários para
possibilitar o desenvolvimento do trabalho, com abordagem e acolhimento in
loco, onde eles se sentem mais à vontade. A partir daí
a equipe consegue vincular o usuário ao SUS e unidades básicas de referência
para que possam ter atendimento garantido.
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