A pequena Letícia e seus coleguinhas se divertem com os regadores. As risadas “entregam” que o momento de cuidar das plantinhas é um dos que a turminha mais gosta.
As plantas são da horta do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Fernanda Jales, em Cidade Satélite, que os próprios alunos e professores cultivam. O projeto envolve todos na escola — até mesmo os mais pequenininhos do berçário — e tem provocado uma revolução nos hábitos alimentares das 216 crianças que lá estudam.
Com a ajuda dos professores, os alunos plantam, cultivam e colhem os alimentos da horta orgânica, que, há alguns meses, enriquece as quatro refeições diárias oferecidas pela escola. O cardápio das quartas-feiras, por exemplo, oferece uma lasanha de berinjela.
“Isso está mudando totalmente os hábitos alimentares das crianças. Elas traziam biscoito, mas já não trazem mais, e estão comendo salada. Na hora que a gente coloca o self service, pegam tudo: tomate, alface, berinjela, batata doce, macaxeira, pimentão...”, comemora a gestora do CMEI, Danielle Christine de Andrade Queiroz Cunha.
A educadora diz que a intenção é ampliar a horta — já relativamente grande — para tornar a escola autossustentável pelo menos no que diz respeito a verduras e leguminosos. “A gente quer que ela cresça muito mais, pois pretendemos deixar de comprar hortaliças, alguns legumes. Com isso, é possível ter uma economia no orçamento e usar o dinheiro para outras necessidades”.
De acordo com Danielle Cunha, o projeto da horta foi criado com a finalidade de melhorar os hábitos alimentares das crianças, que ofereciam resistência para aceitar legumes, verduras e até frutas na hora das refeições.
“Tínhamos um espaço enorme na escola e precisávamos aproveitá-lo. Então, a gente começou o projeto da horta junto com os alunos e os professores. A ideia era trazer as crianças para construir a horta com a gente, para que elas começassem a perceber de onde vêm os alimentos e o bem que eles fazem, além do cuidado que a gente deve ter com o meio ambiente e o que esse meio ambiente traz de benefício pra gente”.
A repercussão, segundo ela, está sendo muito grande. “A partir da plantação, já vimos o interesse das crianças, que participam de todo o processo, do plantio à colheita. Elas não sujam a escola, ensinam os pais a terem esse cuidado com o meio onde vivem e já começaram a levar os hábitos alimentares daqui para casa, o que às vezes até cria certa dificuldade para alguns pais acompanharem”.
A escola tentou implantar o projeto em 2013, mas, por falta do mínimo conhecimento técnico, as tentativas acabaram não vingando. Neste ano, no entanto, a Secretaria Municipal de Educação (SME) fez uma parceria com a empresa Alimentar, que não só deu as orientações técnicas como doou todo o material, enquanto a escola comprou aventais, chapéus e regadores para as crianças.
Além do CMEI Fernanda Jales, mais 12 escolas da rede municipal de ensino de Natal têm hortas, e outras 19 estão querendo ser integradas ao projeto, que para ser ampliado depende, segundo a SME, de uma nova empresa parceira que possa dar o treinamento aos alunos e professores, uma vez que a Alimentar está em processo de fechamento.
As plantas são da horta do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Fernanda Jales, em Cidade Satélite, que os próprios alunos e professores cultivam. O projeto envolve todos na escola — até mesmo os mais pequenininhos do berçário — e tem provocado uma revolução nos hábitos alimentares das 216 crianças que lá estudam.
Com a ajuda dos professores, os alunos plantam, cultivam e colhem os alimentos da horta orgânica, que, há alguns meses, enriquece as quatro refeições diárias oferecidas pela escola. O cardápio das quartas-feiras, por exemplo, oferece uma lasanha de berinjela.
“Isso está mudando totalmente os hábitos alimentares das crianças. Elas traziam biscoito, mas já não trazem mais, e estão comendo salada. Na hora que a gente coloca o self service, pegam tudo: tomate, alface, berinjela, batata doce, macaxeira, pimentão...”, comemora a gestora do CMEI, Danielle Christine de Andrade Queiroz Cunha.
A educadora diz que a intenção é ampliar a horta — já relativamente grande — para tornar a escola autossustentável pelo menos no que diz respeito a verduras e leguminosos. “A gente quer que ela cresça muito mais, pois pretendemos deixar de comprar hortaliças, alguns legumes. Com isso, é possível ter uma economia no orçamento e usar o dinheiro para outras necessidades”.
De acordo com Danielle Cunha, o projeto da horta foi criado com a finalidade de melhorar os hábitos alimentares das crianças, que ofereciam resistência para aceitar legumes, verduras e até frutas na hora das refeições.
“Tínhamos um espaço enorme na escola e precisávamos aproveitá-lo. Então, a gente começou o projeto da horta junto com os alunos e os professores. A ideia era trazer as crianças para construir a horta com a gente, para que elas começassem a perceber de onde vêm os alimentos e o bem que eles fazem, além do cuidado que a gente deve ter com o meio ambiente e o que esse meio ambiente traz de benefício pra gente”.
A repercussão, segundo ela, está sendo muito grande. “A partir da plantação, já vimos o interesse das crianças, que participam de todo o processo, do plantio à colheita. Elas não sujam a escola, ensinam os pais a terem esse cuidado com o meio onde vivem e já começaram a levar os hábitos alimentares daqui para casa, o que às vezes até cria certa dificuldade para alguns pais acompanharem”.
A escola tentou implantar o projeto em 2013, mas, por falta do mínimo conhecimento técnico, as tentativas acabaram não vingando. Neste ano, no entanto, a Secretaria Municipal de Educação (SME) fez uma parceria com a empresa Alimentar, que não só deu as orientações técnicas como doou todo o material, enquanto a escola comprou aventais, chapéus e regadores para as crianças.
Além do CMEI Fernanda Jales, mais 12 escolas da rede municipal de ensino de Natal têm hortas, e outras 19 estão querendo ser integradas ao projeto, que para ser ampliado depende, segundo a SME, de uma nova empresa parceira que possa dar o treinamento aos alunos e professores, uma vez que a Alimentar está em processo de fechamento.