Foto: Magnus Nascimento |
As obras do Residencial Maruim, inciadas em agosto do ano passado, estão com 36% dos trabalhos concluídos e o cronograma de entrega dos 200 apartamentos está mantida para janeiro de 2016. A confirmação é do secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Homero Grec Sá: “As obras estão a pleno vapor, com 36% das medições pagas”. O residencial vai abrigar as 170 famílias da comunidade do Maruim que serão relocadas para a expansão do Porto de Natal.
Segundo o secretário, as obras foram iniciadas em agosto do ano passado e só houve demora de dois meses nas obras das fundações, a cargo da empresa Certa Construções e Engenharia, por causa do terreno irregular, que teve de ser aterrado, e da demolição do prédio da antiga Cisaf, “que era uma construção extremamente resistente”.
Homero Sá adiantou que já as obras físicas propriamente ditas do Residencial Maruim, na Esplanada Silva Jardim, na Ribeira, estão bem adiantadas, tanto que alguns blocos de 200 apartamentos que vão abrigar 165 famílias a serem transferidas da antiga Favela do Maruim, nas Rocas, só faltam construir a laje do quarto e último pavimento: “Até junho esperamos começar o acabamento, que é a parte mais demorada da obra”.
Homero Sá explicou, ainda, que em setembro deve ser feita a licitação para a construção do Centro de Descasque de Camarão, cujas obras serão iniciadas em fevereiro de 2016. O custo total do projeto é de R$ 12,2 milhões, além de R$ 3,5 milhões destinados às obras do Centro, que abrigará outras atividades econômicas das famílias residentes na comunidade do Maruim, com três blocos de oficinas e sucatas; peixes, camarões e mariscos e lan-house, salão de beleza e outros negócios.
Os apartamentos do Residencial Maruim terão 43 metros quadrados, azulejos do chão ao teto e esquadrias de alumínio. Como foram incluídos no PAC e nas obras de ampliação do porto e da urbanização da comunidade homônima nas Rocas, não será cobrada nenhuma prestação mensal aos moradores.
Outras Obras
A prefeitura de Natal aguarda o anúncio do governo federal em relação a terceira etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida” para ampliar a política habitacional do município, que atualmente conta com um cadastro de 88.400 pessoas interessadas em adquirir sua casa própria. Mas, o secretário municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes, Homero Grec Cruz Sá, disse que o déficit habitacional da cidade, na verdade, é de cerca de 46 mil residências, “porque para cada candidato selecionado, um é desclassificado por diversas razões”.
Novos
O secretário Homero Grec Sá informou que a Seharpe já apresentou pelo menos dez projetos para 6.500 moradias no Ministério das Cidades, de empresários da construção civil que têm interesse em investir no programa “Minha Casa, Minha Vida”. Homero Sá explicou que até 2009 o município tinha um estoque de cinco mil casas no programa “Minha Casa, Minha Vida I”, mas a gestão anterior só deixou contratadas 896 moradias do Vivendas do Planalto, já entregue.
Então, na época, o município perdeu uma oferta de 4.100 casas. Mas, em 27 de maio de 2013, o município firmou adesão no Ministério das Cidades para a segunda etapa do “Minha Casa, Minha Vida”, no qual Natal foi beneficiada pelo governo com três mil residências, segundo o secretário, “talvez porque na primeira fase não usou todo o estoque previsto”.
O secretário disse que ai o município “teve de correr atrás” e, agora, em breve deve entregar 176 moradias do conjunto “Morar Bem”, que está sendo construído no bairro do Pajuçara, Zona Norte de Natal, que beneficiará famílias que moram sob a ponte Forte-Redinha, à margem da ponte de Igapó e aquelas que foram atingidas pelas obras do Pró-Transporte, na rua Moema Tinoco, na Zona Norte. O obra está orçada em R$ 10,7 milhões.
Outra obra em andamento é o Residencial Village, nos Guarapes, onde o município participa com a pavimentação de 1,5 km de via pública, um investimento de R$ 1,1 milhão. O projeto total terá um custo de R$ 118 milhões, com a entrega de 1.792 moradias e mais uma escola com 12 salas de aulas, creche para 360 crianças, unidade de saúde para quatro equipes do PSF, um centro social, oito centros comunitários, quatro quadras esportivas e oito áreas de lazer.
Homero Sá disse que está em fase de análise, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), as licenças para construção do Residencial Moema Tinoco, com 682 unidades habitacionais próximas ao ginásio de esporte Nélio Dias, no Gramoré, Zona Norte da cidade, onde serão investidos R$ 41,6 milhões.
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