quinta-feira, 30 de abril de 2015
Os 10 destinos nacionais que mais subiram no interesse do brasileiro #partiubrasil
Via Ministério do Turismo
Natal (RN), Gramado (RS) ou Porto Seguro (BA) estão entre seus destinos mais desejados para visitar este ano? São cidades lindas mesmo! E muitos outros viajantes concordam. As três lideram a lista dos 10 destinos nacionais que mais subiram no interesse do brasileiro, segundo lista divulgada pelo site Hotel Urbano.
Aproveitando que este 2015 está recheado de feriadões, os brasileiros estão buscando viagens mais próximas ou de curta duração. Nos três primeiros meses desse ano, a procura por destinos nacionais aumentou pouco mais de 50% em relação ao mesmo período de 2014. Para Natal, a líder do ranking, as buscas cresceram 200%.
Os seis feriados nacionais prolongados deste ano - Tiradentes (21 de abril), Dia do Trabalho (1º de maio), Corpus Christi (4 de junho), Independência (7 de setembro), Nossa Senhora de Aparecida (12 de outubro) e Finados (2 de novembro) - vão injetar R$ 18,66 bilhões no turismo brasileiro. Feriados como Carnaval, Semana Santa, Natal e Ano Novo são fixos. Por isso, foram excluídos do cálculo.
Confira abaixo os 10 destinos nacionais cuja procura mais cresceu no primeiro trimestre de 2015:
Natal (RN) – 200%
Gramado (RS) – 190%
Porto Seguro (BA) – 180%
Maceió (AL) – 175%
Balneário Camboriú (SC) – 160%
Campos do Jordão (SP) – 150%
Foz do Iguaçu (PR) – 130%
Porto de Galinhas (PE) – 120%
Angra dos Reis (RJ) – 105%
Salvador (BA) – 100%
E curta nossa página no Facebook para ver dicas sobre esses e outros destinos: http://www.facebook.com/MinisteriodoTurismo
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Prefeitura restringe horário para tráfego de caminhões
Foto: Magnus Nascimento |
A Prefeitura do Natal publicou a regulamentação da Lei Municipal que proíbe o trânsito de caminhões nas ruas de tráfego intenso de Natal durante a maior parte do dia. O decreto, publicado na edição do Diário Oficial do Município de hoje (27), proíbe o tráfego de caminhões e veículos com mais de 5 toneladas nas avenidas Senador Salgado Filho/Hermes da Fonseca, Prudente de Morais, Bernardo Vieira, Coronel Estevam e Rio Branco de segunda a sexta, das 5h às 20h. A medida entra em vigor hoje.
Aprovado em 2008 pela Câmara Municipal do Natal, o projeto tem o objetivo de dar mais fluidez ao trânsito na capital e preservar a malha viária das principais vias da cidade. O sistema de transporte público de passageiros, municipal e intermunicipal, está dispensado das restrições. Há, inclusive, a previsão de exceções para que outros veículos pesados possam trafegar nessas vias.
No decreto, estão livres das restrições os chamados Veículos Urbanos de Carga e também os caminhões que prestem de urgência (ambulâncias, viaturas policiais e carros de bombeiros, por exemplo), transportem produtos perecíveis, prestem de serviços públicos essenciais (coleta de lixo, manutenção de energia elétrica, operação tapa-buracos, por exemplo) e que atuem em cobertura jornalística, transporte de gases hospitalares, transporte de gás GLP, serviço de socorro mecânico de emergência (guincho), além dos caminhões de concretagem e de mudança.
Mesmo com as restrições, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana poderá conceder autorizações especiais para o tráfego de veículos que justifiquem o uso das vias principais no horário em que há a proibição. A STTU definirá, em até 30 dias o modelo de autorização de tráfego especial, que condutor do veículo deverá portar durante o tráfego nas vias. Caso o condutor não possua a autorização no momento de abordagem da fiscalização, ele será multado.
As empresas que utilizam veículos enquadrados na nova lei terão 90 dias para se adequarem às normas estabelecidas.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Projeto beneficiado pelo FIC promove reflexão sobre a cultura potiguar
Uma reflexão sobre a tradição e a contemporaneidade ao nosso redor, através de obras visuais, com foco na realidade potiguar e nordestina. Essa é a principal proposta do projeto Diálogos às Vistas, idealizado pelo Mestre em Antropologia e artista visual Jean Sartief. Selecionado pelo Fundo de Incentivo à Cultura do ano passado (FIC 2014), o projeto reúne jovens e talentosos artistas residentes em solo potiguar. Em uma de suas etapas, o Diálogos às Vistas promoverá a fala “A invenção do Nordeste e outras artes”, do professor e escritor Durval Muniz de Albuquerque Junior, que acontecerá no dia 27 de abril, às 18h, na sala 30 do Deart, na UFRN, aberta ao público.
Pós-Doutor em História pelas Universidades de Coimbra e Barcelona e expressivo nome dos estudos relacionados à cultura e identidade nordestina, o professor do curso de História da UFRN Durval Muniz é autor do livro “A invenção do Nordeste e outras artes”, mesmo tema de sua fala no próximo dia 27. Nessa obra ele analisa de maneira poética e científica a evolução da região nordestina, buscando compreender o conteúdo e modalidades das bases culturais e sociais que levaram ao surgimento da região no final da primeira década do século XX, em substituição a antiga divisão regional do país entre Norte e Sul.
Além da participação do professor Durval Muniz, falas com outros convidados também deverão acontecer. De acordo com Jean Sartief, o projeto Diálogos às Vistas foi pensado para se discutir, refletir, propor, criar, efervescer dentro do conceito, ou melhor, dentro do questionamento sobre a tradição e contemporaneidade ao nosso redor. Como elas convivem? Como são suas naturezas? Até onde somos tradicionais e somos contemporâneos? Misturam-se? Separam-se? “O projeto é acima de tudo um desafio e um enigma que não precisa ser desvendado como uma resposta pronta, mas lançado como uma proposição investigativa”, explica o artista.
Nesta proposta, os jovens artistas convidados a integrar o projeto vão estabelecer um conjunto de dados e relações, numa proposição dialógica que se assemelha a uma convivência de residência artística para criarem obras a partir desses encontros que vão gerar elementos para integrar seus trabalhos. Desse convívio nascerá uma exposição de artes visuais envolvendo a temática Tradição e Contemporaneidade no Nordeste. “A ideia é que os três artistas e o coletivo envolvidos dialoguem e apresentem um conjunto de obras para uma exposição, além da construção coletiva de um texto curatorial. A tudo isso se soma a participação integrada da curadora Sânzia Pinheiro que junto comigo intermediará diversos encontros, instigando os artistas a pensarem e produzirem criativamente em suas linguagens”, explica Jean.
Participam do projeto os artistas Dora Bielshowsky (gravura), João Pedro Tavares (pintura), Isadora Gomez (fotografia) e o Coletivo ES3 (performance), que produzirão uma obra coletiva, que será doada a Funcarte e integralizada ao acervo municipal. Também será elaborado um catálogo virtual.
Jean Sartief ressalta que a exposição apresentará uma rica pesquisa poética e de linguagens de trabalhos individuais que se fundirão, tocando na reflexão sobre a própria construção, na identidade potiguar de como somos e para onde vamos.
Pós-Doutor em História pelas Universidades de Coimbra e Barcelona e expressivo nome dos estudos relacionados à cultura e identidade nordestina, o professor do curso de História da UFRN Durval Muniz é autor do livro “A invenção do Nordeste e outras artes”, mesmo tema de sua fala no próximo dia 27. Nessa obra ele analisa de maneira poética e científica a evolução da região nordestina, buscando compreender o conteúdo e modalidades das bases culturais e sociais que levaram ao surgimento da região no final da primeira década do século XX, em substituição a antiga divisão regional do país entre Norte e Sul.
Além da participação do professor Durval Muniz, falas com outros convidados também deverão acontecer. De acordo com Jean Sartief, o projeto Diálogos às Vistas foi pensado para se discutir, refletir, propor, criar, efervescer dentro do conceito, ou melhor, dentro do questionamento sobre a tradição e contemporaneidade ao nosso redor. Como elas convivem? Como são suas naturezas? Até onde somos tradicionais e somos contemporâneos? Misturam-se? Separam-se? “O projeto é acima de tudo um desafio e um enigma que não precisa ser desvendado como uma resposta pronta, mas lançado como uma proposição investigativa”, explica o artista.
Nesta proposta, os jovens artistas convidados a integrar o projeto vão estabelecer um conjunto de dados e relações, numa proposição dialógica que se assemelha a uma convivência de residência artística para criarem obras a partir desses encontros que vão gerar elementos para integrar seus trabalhos. Desse convívio nascerá uma exposição de artes visuais envolvendo a temática Tradição e Contemporaneidade no Nordeste. “A ideia é que os três artistas e o coletivo envolvidos dialoguem e apresentem um conjunto de obras para uma exposição, além da construção coletiva de um texto curatorial. A tudo isso se soma a participação integrada da curadora Sânzia Pinheiro que junto comigo intermediará diversos encontros, instigando os artistas a pensarem e produzirem criativamente em suas linguagens”, explica Jean.
Participam do projeto os artistas Dora Bielshowsky (gravura), João Pedro Tavares (pintura), Isadora Gomez (fotografia) e o Coletivo ES3 (performance), que produzirão uma obra coletiva, que será doada a Funcarte e integralizada ao acervo municipal. Também será elaborado um catálogo virtual.
Jean Sartief ressalta que a exposição apresentará uma rica pesquisa poética e de linguagens de trabalhos individuais que se fundirão, tocando na reflexão sobre a própria construção, na identidade potiguar de como somos e para onde vamos.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Natal possui 150 pontos irregulares de lixo
Via Tribuna do Norte
Em 2016 fecha-se o ciclo de 20 anos desde o aparecimento em Natal dos primeiros casos de dengue - virose transmitida ao homem pela fêmea do mosquito “aedes aegipty”-, mas as autoridades de saúde pública admitem que sem a colaboração da população não tem como erradicar o vetor da doença: o inseto que se procria em qualquer ambiente físico propício ao acúmulo de água. Segundo a Companhia Municipal de Serviços Urbanos (Urbana), em toda Natal, existem 150 pontos irregulares de depósito de lixo, entre praças, áreas verdes e terrenos baldios, e que servem de criadouros para a larva do mosquito.
Basta alguém sair de casa para constatar, na rua, que uma parcela da população natalense não colabora no combate à doença ao jogar lixo doméstico, como pneus, garrafas de vidro e plásticas (pet) de refrigerantes, latas de alimentos em conserva, caixas de papelão, restos de móveis e até carcaça de aparelhos de TV em canteiros centrais ou mesmo em calçadas da cidade.
O diretor de Operações da Urbana, Gláuber Nóbrega, disse que a companhia e as empresas terceirizadas recolhem, por mês, cerca de 18 mil toneladas de lixo doméstico em Natal, mas só de entulho no meio da rua - “sem incluir a poda de árvores“ - o volume coletado chega à metade, cerca de 9 mil toneladas.
Tal situação é mais preocupante porque a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Aline Bezerra, informou, na tarde de ontem, que Natal chegou a 3.022 notificações de casos suspeitos da dengue, número que se aproxima dos 3.766 casos suspeitos da doença registrados em todo o ano de 2014.
A TRIBUNA DO NORTE circulou por algumas ruas da cidade, na manhã de ontem, e observou o descaso de moradores com o acúmulo de lixo nas ruas. Um exemplo está nas Rocas, que atualmente situa-se em terceiro lugar entre os bairros natalenses que apresentam os maiores casos de incidência de notificação da doença por cada 100 mil habitantes, com uma incidência 468,17 até a 13ª semana epidemiológica divulgada pela SMS, atrás da Cidade Alta (505,74) e do Alecrim (484,86), todos da Zona Leste de Natal.
Ao se considerar as 14 semanas epidemiológicas do ano, a SMS informa que dentre os cincos distritos sanitários do município, os sete bairros que apresentam maiores incidências de casos notificados de dengue situam-se nos distritos Leste (dois) e Oeste (cinco). No entanto, levando-se em conta as três últimas semanas epidemiológicas, os maiores índices de casos notificados ocorrem em sete dos 12 bairros do Distrito Leste.
Gari terceirizado da Urbana, Manoel Messias fazia o trabalho de coleta de entulhos e lixo jogado na rua Túlio Fernandes com a rua Rodrigo Dias, nas Rocas. “A gente tira num dia e no outro tem mais”, disse ele, que atua no bairro diariamente. “A gente não tem tempo para separar e joga tudo”, completou. Outras vias públicas nas Rocas e no Alecrim sofrem com o mesmo problema.
O lixo também se acumula na avenida Industrial João Francisco da Motta, em Felipe Camarão. A dona de casa, Edileuza Bernardino, que reside na rua Cruzeiro do Sul (uma perpendicular à João Motta) admite o problema de acúmulo de lixo na rua e que sempre há coleta. “Não dá para saber o dia, mas sempre passa um caminhão coletando o lixo”, ressaltou a moradora.
O morador José Vieira disse que o lixo jogado na calçada da Avenida João Motta “atrapalha quem vai passando e quando jogam um animal morto – é comum o atropelamento por causa do intenso fluxo de veículos - é o maior fedor”. O encarregado de Limpeza Pública da Urbana para a Zona Oeste da cidade, Antonio Alves, que acompanhava a coleta dos entulhos por uma empresa terceirizada no local lamentou a falta de educação de parte dos moradores. “Infelizmente, muitas pessoas não se educam com a questão do calendário de coleta de lixo”, disse.
Alves afirmou que em virtude disso, o custo financeiro da coleta de lixo doméstico “termina aumentando”. As pessoas não esperam pelo carro coletor na porta de casa, que passa alternadamente na segunda, quarta e sexta, em alguns bairros e na terça, quinta e sábado, em outros. Ele explicou que na manha da segunda, o acúmulo de lixo e entulhos nas ruas é ainda maior, porque, no caso da Zona Oeste, junta-se o lixo que “foi produzido no fim da sexta, sábado e domingo”.
Em 2016 fecha-se o ciclo de 20 anos desde o aparecimento em Natal dos primeiros casos de dengue - virose transmitida ao homem pela fêmea do mosquito “aedes aegipty”-, mas as autoridades de saúde pública admitem que sem a colaboração da população não tem como erradicar o vetor da doença: o inseto que se procria em qualquer ambiente físico propício ao acúmulo de água. Segundo a Companhia Municipal de Serviços Urbanos (Urbana), em toda Natal, existem 150 pontos irregulares de depósito de lixo, entre praças, áreas verdes e terrenos baldios, e que servem de criadouros para a larva do mosquito.
Basta alguém sair de casa para constatar, na rua, que uma parcela da população natalense não colabora no combate à doença ao jogar lixo doméstico, como pneus, garrafas de vidro e plásticas (pet) de refrigerantes, latas de alimentos em conserva, caixas de papelão, restos de móveis e até carcaça de aparelhos de TV em canteiros centrais ou mesmo em calçadas da cidade.
O diretor de Operações da Urbana, Gláuber Nóbrega, disse que a companhia e as empresas terceirizadas recolhem, por mês, cerca de 18 mil toneladas de lixo doméstico em Natal, mas só de entulho no meio da rua - “sem incluir a poda de árvores“ - o volume coletado chega à metade, cerca de 9 mil toneladas.
Tal situação é mais preocupante porque a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Aline Bezerra, informou, na tarde de ontem, que Natal chegou a 3.022 notificações de casos suspeitos da dengue, número que se aproxima dos 3.766 casos suspeitos da doença registrados em todo o ano de 2014.
A TRIBUNA DO NORTE circulou por algumas ruas da cidade, na manhã de ontem, e observou o descaso de moradores com o acúmulo de lixo nas ruas. Um exemplo está nas Rocas, que atualmente situa-se em terceiro lugar entre os bairros natalenses que apresentam os maiores casos de incidência de notificação da doença por cada 100 mil habitantes, com uma incidência 468,17 até a 13ª semana epidemiológica divulgada pela SMS, atrás da Cidade Alta (505,74) e do Alecrim (484,86), todos da Zona Leste de Natal.
Ao se considerar as 14 semanas epidemiológicas do ano, a SMS informa que dentre os cincos distritos sanitários do município, os sete bairros que apresentam maiores incidências de casos notificados de dengue situam-se nos distritos Leste (dois) e Oeste (cinco). No entanto, levando-se em conta as três últimas semanas epidemiológicas, os maiores índices de casos notificados ocorrem em sete dos 12 bairros do Distrito Leste.
Gari terceirizado da Urbana, Manoel Messias fazia o trabalho de coleta de entulhos e lixo jogado na rua Túlio Fernandes com a rua Rodrigo Dias, nas Rocas. “A gente tira num dia e no outro tem mais”, disse ele, que atua no bairro diariamente. “A gente não tem tempo para separar e joga tudo”, completou. Outras vias públicas nas Rocas e no Alecrim sofrem com o mesmo problema.
O lixo também se acumula na avenida Industrial João Francisco da Motta, em Felipe Camarão. A dona de casa, Edileuza Bernardino, que reside na rua Cruzeiro do Sul (uma perpendicular à João Motta) admite o problema de acúmulo de lixo na rua e que sempre há coleta. “Não dá para saber o dia, mas sempre passa um caminhão coletando o lixo”, ressaltou a moradora.
O morador José Vieira disse que o lixo jogado na calçada da Avenida João Motta “atrapalha quem vai passando e quando jogam um animal morto – é comum o atropelamento por causa do intenso fluxo de veículos - é o maior fedor”. O encarregado de Limpeza Pública da Urbana para a Zona Oeste da cidade, Antonio Alves, que acompanhava a coleta dos entulhos por uma empresa terceirizada no local lamentou a falta de educação de parte dos moradores. “Infelizmente, muitas pessoas não se educam com a questão do calendário de coleta de lixo”, disse.
Alves afirmou que em virtude disso, o custo financeiro da coleta de lixo doméstico “termina aumentando”. As pessoas não esperam pelo carro coletor na porta de casa, que passa alternadamente na segunda, quarta e sexta, em alguns bairros e na terça, quinta e sábado, em outros. Ele explicou que na manha da segunda, o acúmulo de lixo e entulhos nas ruas é ainda maior, porque, no caso da Zona Oeste, junta-se o lixo que “foi produzido no fim da sexta, sábado e domingo”.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Unidade Básica de Saúde Bela Vista realiza mais de 250 atendimentos nos quatro primeiros dias de funcionamento
Depois de um ano e nove meses fechada para reforma e
recuperação de sua estrutura a Unidade Básica de Saúde Bela Vista no bairro
Igapó foi reaberta pela administração municipal na última sexta-feira (10). O
posto começou a funcionar no inicio dessa semana e a população da comunidade já
sentiu diferença, para melhor, nesse período. De segunda a quinta, 250
pacientes foram atendidos no local que dispõe de dois clínicos gerais, duas
ginecologistas e enfermeira.
Foto: Alex Régis |
A UBS Bela Vista é uma unidade de demanda aberta e oferece os
serviços de pré-natal preventivo, CD (Acompanhamento e desenvolvimento de
bebês), planejamento familiar, curativos, imunização, confecção do cartão SUS,
regulação de exames, agendamento de consultas SISREG, acolhimento de pacientes
com tuberculose e a previsão de abertura no segundo semestre de três gabinetes
odontológicos.
O atendimento acontece de segunda a sexta das 7h30 as 16h00 e
é dividido da seguinte forma: segunda e quinta distribuição de 40 fichas para
atendimento na clínica médica; As terças-feiras os bebês são atendidos no CD;
As ginecologistas atendem nas quintas (consultas e preventivo), sextas
(Pré-Natal) e segundas (consultas, preventivo, coolposcopía).
O movimento na Unidade comprova que a população há muito
tempo esperava pela reativação dos atendimentos. Sandra Pereira, 39 anos,
moradora do bairro Nossa Senhora da Apresentação foi ao posto para se consultar
com a ginecologista. Ela saiu do atendimento muito satisfeita e disse que agora
tem a possibilidade de cuidar da saúde em um local mais próximo de casa.
“Quando a UBS estava fechada tinha que ir a outras unidades mais distantes da
minha casa. Tudo isso mudou agora e fiquei muito feliz. Com a facilidade do
deslocamento serei mais assídua ao médico”, garantiu.
A equipe de trabalho da UBS tem um cuidado todo especial com
os recém-nascidos e suas mães. Eles passam pelo atendimento conhecido como CD
(Crescimento e desenvolvimento), onde são pesados, medidos, avaliados em todas
as suas funções, o diâmetro do crânio é verificado e as mães são orientadas
sobre os cuidados básicos com os bebês. Na próxima semana a unidade começará a
fazer o teste do pezinho. A imunização para as crianças também será normalizada
com a oferta das principais vacinas como as contra poliomielite, Pentavalente (difteria,
tétano, influenza, hepatite B e coqueluche), dentre outras.
A estudante Cristiane Victória não escondia a alegria de ver
a sua filha, Maria Isis, passando pelas mãos das profissionais de enfermagem da
unidade. A mamãe de primeira viagem ficou atenta a todas as dicas da enfermeira
e ficou contente ao verificar que a sua filha está se desenvolvendo normalmente.
“É um sentimento de alívio ver que está tudo bem com a minha filha, além de
tudo posso fazer esse acompanhamento perto da minha casa, já que sou moradora
do bairro Igapó. A reabertura dessa unidade foi uma bênção para nós”.
O sofrimento pelo fechamento da UBS foi compartilhado também
pelos funcionários. A diretora da unidade, Ednalva Melo, contou que recebeu
reclamações de todos os lados, cobrando a reabertura do posto, mas agora a
realidade é outra e todos agradecem o trabalho e o esforço do poder público
municipal com a sensibilidade do prefeito Carlos Eduardo que entregaram para a
população um equipamento de saúde de alta qualidade: “Foi um período de muita
dificuldade, porém a confiança que depositamos nessa gestão foi recompensada
com a entrega da nossa unidade”.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Biblioteca do Cemure está com acervo e equipamentos novos
A Biblioteca do Educador está integrada ao Centro Municipal de
Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure), está com acervo e equipamentos
novos. Localizada na Av. Coronel
Estevam, 3705, no bairro de Nossa Senhora de Nazaré, a biblioteca oferece
referencial pedagógico, organiza, preserva e dissemina informações para os
profissionais da rede municipal de Educação. A mesma funciona dentro das
instalações do Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure)
e é chamada de Biblioteca do Educador Professora Olindina Gomes (BEPOG), onde
também funciona o Núcleo de Memória da Educação de Natal.
De acordo com a bibliotecária Rhavena Medeiros, a Biblioteca do Educador
é especializada em educação e busca dar suporte aos projetos educacionais de
estímulo ao ensino, à extensão e à pesquisa bibliográfica e científica. A
biblioteca também reúne, sistematiza e disponibiliza informações contribuindo
para auto capacitação e formação dos profissionais da rede municipal de ensino.
Além de todas as qualidades pedagógicas, recentemente a biblioteca do
Cemure foi reformada e está de cara nova, com a renovação de acervos e de
equipamentos. Foi criado um espaço adequado para Educação Infantil, com
literatura e livros infantis para a criançada. “O espaço está climatizado e com
mais iluminação, deixando a biblioteca mais aconchegante e agradável”, disse
Rhavena Medeiros.
Foto: Adrovando Claro |
Ainda segundo a bibliotecária, o acervo é constituído por obras de
referências, livros, periódicos nacionais e internacionais e especializados,
periódicos de referências, folhetos, relatórios, monografias, dissertações,
teses, mapoteca, hemeroteca, multimeios (CD's, DVD's), entre outros. Todo o
acervo é da Biblioteca do Educador Professora Olindina Gomes (BEPOG), da
Universidade Aberta do Brasil (UAB) e do Núcleo de Memória da Educação de
Natal. Entre as publicações da Secretaria Municipal de Educação e o acervo
fotográfico, pode-se encontrar também coleção de cordéis e coleção em braile.
Os serviços disponíveis na biblioteca variam desde empréstimos
domiciliares, a normalização de trabalhos acadêmicos e pesquisa virtual.
A biblioteca possui ainda um sistema on line que permite que a renovação
de empréstimos de livros possa ser feita virtualmente, informando apenas a
matrícula e o nome do usuário, que é criado no ato do primeiro empréstimo, como
também informar o número do código de barras do livro. Já a solicitação de
renovação é feita pelo email - bibliotecadocemure@gmail.com, porém é necessário que seja com pelo
menos dois dias de antecedência do prazo de devolução do item.
A Biblioteca do Educador professora Olindina Gomes atende de segunda à
quinta-feira, dás 08h às 21h, sem interrupção para almoço e na sexta feira de
08h ao meio dia.
Maruim: 36% das obras concluídas
Foto: Magnus Nascimento |
As obras do Residencial Maruim, inciadas em agosto do ano passado, estão com 36% dos trabalhos concluídos e o cronograma de entrega dos 200 apartamentos está mantida para janeiro de 2016. A confirmação é do secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Homero Grec Sá: “As obras estão a pleno vapor, com 36% das medições pagas”. O residencial vai abrigar as 170 famílias da comunidade do Maruim que serão relocadas para a expansão do Porto de Natal.
Segundo o secretário, as obras foram iniciadas em agosto do ano passado e só houve demora de dois meses nas obras das fundações, a cargo da empresa Certa Construções e Engenharia, por causa do terreno irregular, que teve de ser aterrado, e da demolição do prédio da antiga Cisaf, “que era uma construção extremamente resistente”.
Homero Sá adiantou que já as obras físicas propriamente ditas do Residencial Maruim, na Esplanada Silva Jardim, na Ribeira, estão bem adiantadas, tanto que alguns blocos de 200 apartamentos que vão abrigar 165 famílias a serem transferidas da antiga Favela do Maruim, nas Rocas, só faltam construir a laje do quarto e último pavimento: “Até junho esperamos começar o acabamento, que é a parte mais demorada da obra”.
Homero Sá explicou, ainda, que em setembro deve ser feita a licitação para a construção do Centro de Descasque de Camarão, cujas obras serão iniciadas em fevereiro de 2016. O custo total do projeto é de R$ 12,2 milhões, além de R$ 3,5 milhões destinados às obras do Centro, que abrigará outras atividades econômicas das famílias residentes na comunidade do Maruim, com três blocos de oficinas e sucatas; peixes, camarões e mariscos e lan-house, salão de beleza e outros negócios.
Os apartamentos do Residencial Maruim terão 43 metros quadrados, azulejos do chão ao teto e esquadrias de alumínio. Como foram incluídos no PAC e nas obras de ampliação do porto e da urbanização da comunidade homônima nas Rocas, não será cobrada nenhuma prestação mensal aos moradores.
Outras Obras
A prefeitura de Natal aguarda o anúncio do governo federal em relação a terceira etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida” para ampliar a política habitacional do município, que atualmente conta com um cadastro de 88.400 pessoas interessadas em adquirir sua casa própria. Mas, o secretário municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes, Homero Grec Cruz Sá, disse que o déficit habitacional da cidade, na verdade, é de cerca de 46 mil residências, “porque para cada candidato selecionado, um é desclassificado por diversas razões”.
Novos
O secretário Homero Grec Sá informou que a Seharpe já apresentou pelo menos dez projetos para 6.500 moradias no Ministério das Cidades, de empresários da construção civil que têm interesse em investir no programa “Minha Casa, Minha Vida”. Homero Sá explicou que até 2009 o município tinha um estoque de cinco mil casas no programa “Minha Casa, Minha Vida I”, mas a gestão anterior só deixou contratadas 896 moradias do Vivendas do Planalto, já entregue.
Então, na época, o município perdeu uma oferta de 4.100 casas. Mas, em 27 de maio de 2013, o município firmou adesão no Ministério das Cidades para a segunda etapa do “Minha Casa, Minha Vida”, no qual Natal foi beneficiada pelo governo com três mil residências, segundo o secretário, “talvez porque na primeira fase não usou todo o estoque previsto”.
O secretário disse que ai o município “teve de correr atrás” e, agora, em breve deve entregar 176 moradias do conjunto “Morar Bem”, que está sendo construído no bairro do Pajuçara, Zona Norte de Natal, que beneficiará famílias que moram sob a ponte Forte-Redinha, à margem da ponte de Igapó e aquelas que foram atingidas pelas obras do Pró-Transporte, na rua Moema Tinoco, na Zona Norte. O obra está orçada em R$ 10,7 milhões.
Outra obra em andamento é o Residencial Village, nos Guarapes, onde o município participa com a pavimentação de 1,5 km de via pública, um investimento de R$ 1,1 milhão. O projeto total terá um custo de R$ 118 milhões, com a entrega de 1.792 moradias e mais uma escola com 12 salas de aulas, creche para 360 crianças, unidade de saúde para quatro equipes do PSF, um centro social, oito centros comunitários, quatro quadras esportivas e oito áreas de lazer.
Homero Sá disse que está em fase de análise, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), as licenças para construção do Residencial Moema Tinoco, com 682 unidades habitacionais próximas ao ginásio de esporte Nélio Dias, no Gramoré, Zona Norte da cidade, onde serão investidos R$ 41,6 milhões.
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