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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Centro de Atenção Psicossocial III atende mais de 600 pessoas com transtornos mentais em Natal


A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) oferece uma série de serviços e espaços para o atendimento de pessoas com transtornos mentais. Dentre eles está o Centro de Atenção Psicossocial III (CAPS III), localizado na rua Mipibu, em Petrópolis, zona Leste de Natal e que atende mais de 600 pacientes.


Seguindo determinações da nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011, republicada em 21 de maio de 2013 pelo Ministério da Saúde, o CAPS III atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida.
 
“Aqui nós não fazemos apenas o tratamento dos problemas dos pacientes, mas também fazemos um trabalho para reinserir essas pessoas na sociedade. Nós trabalhamos para que os pacientes possam estar onde eles quiserem, que viva em sociedade como qualquer outro”, destacou Paula Francinete, administradora do Centro.

No espaço, os pacientes encontram diversos serviços. Entre psicólogos, assistentes sociais, terapeuta ocupacional, enfermeiros, educadores, médicos, educadores físicos e pessoas do setor administrativo, são cerca de 30 profissionais para o atendimento à população. As atividades desenvolvidas também são inúmeras: oficinas de música, arte, dança, jogos, filmes, beleza; rodas de conversa; e até mesmo passeios são organizados.

Atualmente, o CAPS III tem 677 pacientes ativos, que são aqueles que estão constantemente recebendo atendimento, seja em oficinas ou com os profissionais da área médica. Além disso, são outros 646 inativos, que passam mais de um ano sem ir até o Centro, mas que de tempos em tempos participam de alguma atividade.

“As nossas atividades são de acordo com a disponibilidade dos profissionais. Fazemos de acordo com a necessidade detectada de cada paciente, sendo que nenhum paciente é obrigado a participar de nenhuma oficina, apenas daquelas que eles desejam”, explicou Paula. Os pacientes também participam de assembleias com a equipe do Centro para discutir as atividades a serem realizadas.

O CAPS não serve de dormitório para os pacientes. Ou a própria família os encaminha para lá, ou eles mesmos – em alguns casos – se dirigem para o local. O espaço também conta com 10 leitos para receber aquelas pessoas que precisem ficar internadas para tratamento de alguma crise relacionada com algum transtorno mental.


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