Via Tribuna do Norte
Secretários municipais e o prefeito Carlos Eduardo Alves se reúnem amanhã, 23, com representantes de três ministérios em Brasília para apresentar projetos e gastos voltados ao deslizamento em Mãe Luíza. De acordo com a Secretaria Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe), 30 casas serão reconstruídas e cerca de 70 passarão por reparos devido a danos diversos causados pelo deslizamento de junho passado. Na tarde de ontem a secretaria finalizava o número de imóveis contemplados e projeções de gastos para apresentar aos ministérios do Planejamento, Integração Nacional e das Cidades. A estimativa varia entre R$ 2,5 e R$ 3 milhões para reformas e reconstruções.
Segundo o secretário de Habitação, Homero Grec Cruz Sá, os projetos de moradia são mais demorados porque avaliam os casos individualmente. “Fora as casas que serão reconstruídas, temos que analisar cada caso para saber quais serviços precisam ser feitos”. Além disso, o secretário afirma que estão sendo analisados, entre outros fatores, tamanho, documentação e a propriedade de sete terrenos, chamados de “vazios urbanos”, para construção dessas casas. “Devemos ter uma definição nos próximos 20 a 30 dias”, estima.
Os imóveis serão construídos pelo programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, cujo valor máximo é fixado em R$ 61 mil por imóvel, de acordo com Homero Grec. No caso dos que desabaram e eram avaliados em valor superior, a Prefeitura vai arcar com ampliações na tentativa de aproximar, tanto em relação à estrutura quanto ao valor, a nova casa à que desabou.
Também amanhã a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi) apresentará os projetos definitivos referentes à drenagem e rede de esgoto definitivas e aos serviços para contenção. De acordo com o titular da pasta, Tomaz Pereira Neto, até a tarde de ontem não havia decisão sobre qual projeto de contenção seria levado, porque as três propostas entregues ao órgão foram consideradas “com preços elevados”. A secretaria também já tem os projetos de pavimentação, escadaria e distribuição da rede de água, mas que serão contemplados nas obras permanentes.
Tomaz Neto acrescenta que dos R$ 4,225 milhões estimados pela Semopi para as ações de resposta – mais imediatas que as definitivas –, foram disponibilizados, na semana passada, R$ 3,4 milhões pelo Ministério da Integração. “Não sei o que foi entendido como serviço permanente, ao invés de ação de resposta, e vamos conversar isso lá em Brasília”, disse.
As previsões foram apresentadas pelas autoridades locais ao governo federal há três semanas, acompanhados do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e do ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho.
Referente aos projetos definitivos, o secretário da Semopi conta que o MIN sugeriu que todos os serviços fossem reunidos em uma única proposta para se decidir em qual projeto, de qual Ministério – das Cidades ou da Integração –, se encaixa.
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